Eu pego calmo e preciso o trapézio, delicadamente me lanço em voltas e volteios... me perguntaram o que eu queria dizer com isso? –“quero que sintam minha liberdade’
Fico feliz por estar ou ver pessoas no trapézio...
Fico feliz por estar ou ver pessoas no trapézio...
E é simples: duas cordas e uma barra de ferro, que nos coloca em contato com um canto do ar, sem asas, sem truques so corpo e alma ali em cima. Esse canto de ar é fascinante, e o trapézio nos entrega dezenas, se não centenas de possibilidades de ficar la em cima desfrutando uma liberdade possível, minha liberdade! Eu, e ninguém mais precisa saber q estou ali naquele momento livre, sem pensamentos ou outras amarras. E os calos e os flagelos como eles são necessários, pois caso não os tivessem acharíamos facilmente que estávamos em um sonho e fecharíamos a visão desse mundo e continuaríamos ali eternamente para não mais acordar.
Como o trapézio é singular em cada artista, podemos dar o mesmo nome para vários movimentos: ‘Cristo’, ‘Prancha’, ‘Queda Para o Pé’... e tantos outros, mas cada um coloca nos movimentos sua personalidade, sem perceber, pois o trapézio não te cobre a face nem os movimentos é você e não o aparelho que aparece. Pra mim dos aparelhos circenses o Trapézio Fixo é o aparelho que de fato mostra a superação do ser, pois quem o faz sabe que não meio termo, nem meio movimento, este espanta os que querem aparecer para ser belos fazendo algo no circo, pois ou se faz ou se faz, não tem ‘roubadinhas’ ou ‘truques’ com ele ou se é trapezista ou espectador.
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